quarta-feira, 27 de abril de 2011

Caros amigos,

Sábado, dia 30 de Abril, este Retrato será apresentado na 13ª feira franca no Palácio das Artes.
Retrato para Eternidade convida o espectador a reflectir sobre as suas próprias memórias, fazendo-o reencontrar-se com o seu passado e o seu presente, com as histórias ausentes do seu quotidiano e com as palavras que ficam por dizer.
Quais são os segredos que se escondem atrás de cada rosto? Quais são as memórias da nossa infância? Quais são os cheiros dos lugares por onde passamos?
Neste retrato eternizar-se-á o que vai além da frágil aparência, o que vai além do que os nossos olhos vêem. Eternizar-se-á o que é negado ou escondido pela segurança da pose...

Apareçam e façam parte deste Retrato :)

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Um retrato é sempre habitado por um coração pulsante e uma inquietude feita de memórias e sonhos do passado...

terça-feira, 19 de abril de 2011







"...vivemos juntos ...Com um acordo íntimo...

Como a mão direita e a esquerda."











"Há segredos que ela nunca contou, pelo menos não por palavras, de forma esclarecedora. Permaneceu presente um tom misterioso, um secretismo, um silêncio, um olhar mudo intenso que nos atraía para a história que não contava..."


"Era o Verão das crianças sentadas no terreiro onde se deliciavam com as cerejas que pendiam sobre as suas cabeças..."

segunda-feira, 18 de abril de 2011

"...pelo menos eram cheiros e cores o que lhe ocorria quando olhava para as fotografias desses tempos..."


"São imagens de um tempo vivo, de pessoas e cenas do quatidiano, de intimidades e desencontros, que povoam o seu albúm de afectos e fragmentos de pequenos dramas do dia-a-dia a que assitimos e se dissipam até se tornarem vestigios vagos, de contornos que inperceptíveis, guardados na distância difusa da memória e dos afectos..."
- Ensaio biografico Pina Bausch

Origem







Partindo da premissa “ uma fotografia para a eternidade”, de Pina Baush, desenvolveu-se um retrato urbano.

Todos os dias expomo-nos aos olhares curiosos de uma sociedade camuflada com uma camada densa que cobre a sua verdadeira essência.

Vestidos com farrapos que nos tapam dos pés à cabeça que escondem o mais puro e natural da natureza Humana.

O que fica para lá do que os nossos olhos vêem? O nosso lado mais íntimo e genuíno. O mundo sensível, o nosso Eu interior…

Segundo António Damásio, em O Mistério da Consciência, "a consciência é o termo abrangente para designar os fenómenos mentais que permitem o estranho processo que faz do Homem o observador ou conhecedor das coisas observadas.”

O retrato para a eternidade é aquele que vai além da frágil aparência, é aquele que vai além dos olhos… O retrato para a eternidade é o que é negado ou escondido pela segurança da pose...






Aqui convida-se o espectador a reflectir sobre as suas próprias memórias, fazendo-o reencontrar-se com o seu passado e o seu presente, com as histórias ausentes e paralelas ao seu quotidiano e com as palavras que ficam por dizer.Num tumulto de impressões e sentimentos, procuramos, dia após dia, recordarmo-nos dos dias felizes que sucedem aos dias tristes.Somos expostos aos olhares curiosos de uma sociedade camuflada com uma densa camada que cobre a sua verdadeira essência. Neste retrato eternizar-se-á o que vai além da frágil aparência, o que vai além do que os nossos olhos vêem. Eternizar-se-á o que é negado ou escondido pela segurança da pose. Todos estes rostos somos nós no nosso estado mais lato: Nus, sensíveis, Humanos.